Minha música é droga que vendo
Minha música é droga que vendo
Minha música é droga que vendo
A bófia me apanha, mas nunca me rendo
Minha música é droga que vendo
Minha música é droga que vendo
Minha música é droga que vendo
A bófia me apanha, mas nunca me rendo
Meu people me consome já desde 2012
Conheci fãs até que já morreram de overdose
Snifavam tudo que eu cantava das 12 às 12
Tinha um preço de ouro, mas ainda eu era bronze
Quem vinha contra mim cérebro cru dizia coze
Fio do Pac no pescoço mano, pra aumentar a pose
Tudo que eu cuspia era bomba só a tosse
Tudo que eu cuspia era batle
Apresentei o Kala pra Luanda disseram tché você é quem?
Nunca vimos um rapper tão quente na banda
Intitulei o Bairro a Mixtape fãs disseram amém
Acho que Jesus passou por essas bandas
Anunciei o primeiro show já com a data marcada
13 de Setembro bairro cheirava a queimada
Dor de cotuvelo rima em forma de pomada
Damas de certos cotas até levaram remadas
No meu quarto me disseste que um dia eu seria o rei
Descansa em paz Bigginer por que agora eu sou o Rei
Sempre no caminho certo tipo que nunca errei
Eles são cegos eu tenho um olho lógico que sou o rei
E o meu olho vê tudo, tó no Kala vou para o mundo
Eu serei mais uma estrela a brilhar pra todo mundo
O Rappeiro manda bem meu nigga admite
A fé remove montanhas, mas eu prefiro dinamites
Minha música é droga que vendo
Minha música é droga que vendo
Minha música é droga que vendo
A bófia me apanha, mas nunca me rendo
Minha música é droga que vendo
Minha música é droga que vendo
Minha música é droga que vendo
A bófia me apanha, mas nunca me rendo
2015 tive que sair do Bairro
Porque muitos motherfuckers queriam me mandar pro barro
Mas tornei-me vedeta, rappers viraram estafeta
Apartir do Benfica só recebia indirectas
Tracei o plano B que era parecer ausente
Enquanto o rap na banda parecia decadente
E o people clamava pelas cenas que eu cantava
Muita coisa passava e eu já nem demonstrava
Pra baixo por que havia perdido o meu productor
Então tranquei-me no quarto fiz de mim um productor
Meu mundo ganhou mais cor, dei mais vibe ao hard core
Rappers a pedir favor pra participar de favor
Há quem queria ser eu, óh meu Deus é muita dor
Pra me ouvir só era na Rádio, Rappeiro nos arredores
Grafas na minha back fizemos o estúdio record
Foram tantos projectos tipo que atingimos record
Ninguém sobe o palco do ego
Quem tenta leva do djerrego
Vens contra mim mano vou te dar emprego
Tanta treta tenta sentas no prego
Nem o negro João conheceu esse negro
Matamos mesmo se te armas em esperto
Estrela do gueto nosso Deus é Preto
Vendo o que canto em troca de respeito
Minha música é droga que vendo
Minha música é droga que vendo
Minha música é droga que vendo
A bófia me apanha, mas nunca me rendo
Minha música é droga que vendo
Minha música é droga que vendo
Minha música é droga que vendo
A bófia me apanha, mas nunca me rendo